Casa Verde e Amarela: Programa de Habitação Popular e os impactos na Construção Civil . Confira neste blog, tudo o que você precisa saber sobre o programa.
No Brasil, o governo federal passou a assumir um compromisso social importante para grande parte da população que se encontra em situação de risco, ao considerarmos o quesito moradia, e diante disso, diversos brasileiros passaram a ser beneficiados com o programa de habitação social do governo brasileiro.
Embora tenha ganhado muita notoriedade a partir dos anos 2000, o Brasil realiza investimentos para o desenvolvimento social e em programas de habitação há muitos anos. Basta observar a história do país para identificar que desde a Era Vargas, entre 1930 e 1964, o Estado Brasileiro começou a investir e promover a habitação social, essa era uma das alternativas para a promoção de um Estado geral de bem-estar.
Num contexto mais recente, os programas Minha Casa, Minha Vida, e Casa Verde e Amarela, criados respectivamente durante o governo Lula e do, então presidente, Bolsonaro, continuam atuando nessa vertente para promoção da qualidade de vida de pessoas socialmente vulneráveis.
Neste blog, falaremos melhor sobre o atual programa de habitação social, Casa verde e Amarela, e quais são as expectativas e impactos para o setor da construção civil brasileira.
O que é o programa Casa Verde e Amarela?
Os programas de habitação do Governo Federal sempre foram a porta de entrada para que pessoas mais vulneráveis pudessem alcançar o sonho de todo brasileiro: a casa própria. Há um senso comum na sociedade que estabelece segurança e estabilidade financeira com o fato de possuir um imóvel.
Visando o contexto da indústria da construção civil, sempre há muita expectativa para que o setor tenha um crescimento. Diversas construtoras apostam em projetos de programas sociais para se tornarem estáveis no mercado, além dos benefícios de arrematar uma licitação de obra pública.
Em contrapartida, a população se beneficia vivendo sem se preocupar com valores referente ao aluguel, além da possibilidade de ter um imóvel com baixo custo de compra, residindo em uma área localizada na zona urbana, com acesso a serviços básicos, como o esgoto, água, luz, telefone, internet e o transporte público.
Ainda há a injeção de insumos em outras áreas, o crescimento da taxa de empregabilidade e outros
O programa Casa Verde e Amarela surgiu com esse propósito, focando em construir os conjuntos habitacionais em áreas que, ainda, não possuem uma boa infraestrutura, ficando a cargo do governo investir nesse quesito naquela região.
Um outro ponto sobre o Casa Verde e Amarela são as novas faixas de renda que podem ser beneficiadas pelo programa, com faixas que contemplam grupos que possuem renda de até R$ 2 mil, podendo alcançar outros grupos que tenham renda de até R$ 7 mil.
Além disso, as taxas de juros são diferenciadas, a oferta pode ter percentuais mais baixos para as regiões do Norte e Nordeste do Brasil, enquanto que as demais regiões têm uma cobrança de juros maior, chegando até 7,66% ao ano, enquanto as regiões citadas iniciam com um percentual de 4,25%.
Ainda é possível destacar um quarto ponto, as novas modalidades de atendimento. O novo programa promove a conquista da casa própria por meio da regularização fundiária, melhoria habitacional e produção financiada. No antigo programa, Minha Casa, Minha Vida, os beneficiários poderiam ter apenas o último quesito citado.
Um outro fator que colabora para o crescimento da construção civil é a possibilidade de reformas em imóveis que já existem, ampliando e dando oportunidade para novos projetos e aumentando os números de emprego na área.
Os impactos na construção civil brasileira
As expectativas são a criação de moradia para a população de baixa renda, o governo acredita que até 2024 serão atendidas aproximadamente 1,6 milhões de famílias, isso sem considerar que a meta não inclui a finalização de obras do programa anterior, logo, todos os contratos assinados serão finalizados e as famílias que foram contempladas com o benefício serão atendidas.
Para a construção civil, a grande expectativa é a facilitação e novos modelos de programa que vão impulsionar ainda mais o mercado imobiliário, reforçamos que a criação de novas oportunidades de trabalho, além dos contratos para profissionais e empresas do segmento.
As construtoras que desejam trabalhar com o novo programa habitacional devem se preparar, além de se manterem informadas, para atender a todos os quesitos e procedimentos das licitações. Aqui destacamos a necessidade de investir em gestão de obras.
A previsão para 2022 é que a indústria da construção continue firme, há expectativas de que uma quantidade considerável de empreendimentos sejam lançados, a construção civil poderá ter uma recuperação mais rápida. Os programas sociais, com certeza, impulsionam essa retomada.
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