Muito mais que uma recomendação técnica, as manutenções preventivas estão ligadas diretamente ao respaldo jurídico da sua construtora e a sustentabilidade da edificação. No contexto do pós-obra, perder de vista o controle dessas manutenções pode gerar custos desnecessários, riscos legais, depreciação do imóvel e desgastes na relação com o cliente, prejudicando a imagem da construtora.
Por que a manutenção preventiva é fundamental no pós-obra?
Segurança e bem-estar dos moradores
A manutenção preventiva no pós-obra não se limita a preservar estruturas e sistemas, ela protege vidas. Ao garantir o funcionamento adequado das instalações, a construtora assegura que o imóvel seja usado com tranquilidade e sem riscos para moradores, visitantes ou colaboradores.
Esse cuidado fortalece a confiança no empreendimento e evidencia a responsabilidade da construtora em colocar o fator humano no centro do pós-obra.
Evitando perdas de garantia e passivos jurídicos
Negligenciar manutenções preventivas pode resultar na perda do direito à garantia. A NBR 5674 estabelece que o condomínio e os proprietários devem seguir um plano de manutenção para manter o desempenho da edificação.
Quando a construtora mantém o controle sobre a execução das manutenções, ela:
- Respalda-se juridicamente, provando que eventuais falhas são decorrentes de mau uso ou falta de manutenção.
- Reduz riscos de litígios, evitando processos longos e custosos.
- Garante transparência junto aos clientes e órgãos fiscalizadores.
- Preserva o padrão construtivo, mantendo a edificação em condições ideais por mais tempo.
- Minimiza custos futuros, reduzindo as chances de intervenções emergenciais com reparos caros.
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Sustentabilidade e preservação da vida útil da edificação
A manutenção preventiva garante desempenho e segurança ao longo dos anos, reduzindo a necessidade de intervenções emergenciais e retrabalhos. Além disso, prolongar a vida útil de materiais e sistemas contribui diretamente para a sustentabilidade, evitando o descarte prematuro de recursos e diminuindo impactos ambientais.
Ao adotar um controle rigoroso de manutenção, a construtora:
- Reduz o desperdício de insumos e materiais de construção.
- Minimiza a substituição precoce de componentes estruturais e acabamentos.
- Promove práticas sustentáveis, alinhando-se a exigências ambientais e de responsabilidade social.
- Economiza recursos ao prevenir grandes intervenções corretivas no futuro.
- Incentiva a mudança de mindset, engajando clientes e responsáveis a um pós-obra mais sustentável e colaborativo.
Leia também: Manutenção Preventiva na Construção Civil e sua importância
Consequências de negligenciar as manutenções preventivas
Custos adicionais e retrabalho
Sem um controle eficiente, falhas simples podem evoluir para problemas graves, exigindo reformas caras e demoradas.
Exemplo: infiltrações não tratadas podem comprometer a estrutura e demandar reparos de alto custo, além de colocar em risco a segurança dos moradores.
Riscos de litígios e desgaste da imagem da construtora
Clientes insatisfeitos com problemas recorrentes tendem a buscar indenizações e compartilhar experiências negativas. Esse cenário prejudica a reputação da construtora e reduz as chances de novas indicações.
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Como implementar um controle eficaz das manutenções preventivas
Planejamento e cronogramas alinhados à NBR 5674
Organizar um plano de manutenção preventiva compatível com a NBR 5674 é essencial para preservar a garantia, otimizar recursos e manter a segurança e o desempenho da edificação. Um bom planejamento garante que cada etapa seja cumprida no prazo e da forma correta.
Esse plano deve contemplar:
- Frequência de inspeções bem definida para cada componente da edificação, evitando esquecimentos e atrasos que comprometam a garantia.
- Tipos de serviços preventivos por sistema (elétrico, hidráulico, estrutural, revestimentos, impermeabilização e etc.), garantindo a cobertura de todas as áreas críticas.
- Priorização por criticidade, dando atenção especial a elementos que possam gerar riscos à segurança, à estrutura ou ao conforto dos usuários.
- Integração com registros e laudos técnicos, permitindo comprovação da execução perante clientes e órgãos fiscalizadores.
- Ajustes periódicos no cronograma conforme o histórico de uso e desgaste da edificação.
Registro e comprovação de execução das manutenções
Manter evidências documentais sólidas, como checklists assinados, registros fotográficos, relatórios técnicos e laudos, é fundamental para proteger a construtora em casos de disputas e comprovar que todas as obrigações foram cumpridas.
Além de garantir maior respaldo jurídico, essa prática:
- Facilita auditorias internas e externas, com acesso rápido a registros organizados.
- Minimiza riscos legais, demonstrando que falhas posteriores não decorreram de negligência da construtora.
- Permite análises históricas para otimização de processos e prevenção de ocorrências repetitivas.
- Fortalece a credibilidade junto ao cliente, transmitindo transparência e profissionalismo.
- Permite analisar o desempenho da edificação, gerando insights para melhorias contínuas e maior durabilidade do empreendimento.
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Tecnologia como aliada na gestão das manutenções
Automação de alertas e prazos – Soluções especializadas permitem configurar alertas automáticos para síndicos, equipes e prestadores de serviço, evitando esquecimentos e fortalecendo a imagem da construtora com uma comunicação proativa, transparente e responsável.
Relatórios para auditoria e transparência com clientes – Relatórios claros, com histórico e status de cada manutenção, aumentam a confiança e fortalecem o relacionamento com o cliente.
Manutenção preventiva como diferencial competitivo da construtora
Mais do que evitar problemas imediatos, o controle das manutenções preventivas transmite compromisso, profissionalismo e responsabilidade técnica, fortalecendo a percepção de qualidade da construtora.
Essa prática estratégica gera:
- Sustentabilidade: prolonga a vida útil da edificação, reduz desperdícios e otimiza o uso de recursos.
- Respaldo jurídico: garante provas documentais para defender a construtora em disputas e reforça a conformidade com normas como a NBR 5674.
- Proteção das garantias: assegura que o cliente mantenha seus direitos e evita que a construtora seja responsabilizada por falhas decorrentes de falta de manutenção.
- Fidelização e indicações: constrói relacionamentos de confiança, gerando novas oportunidades de negócios.
- Valorização da marca: associa o nome da construtora a qualidade, segurança e cuidado com o patrimônio do cliente.
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